Sefaz-AL: como resolver questões discursivas de estudo de caso?
Concurso Sefaz-AL oferta 85 vagas em cargos de nível superior com remuneração até R$9 mil. Veja dicas para se dar bem na prova discursiva.
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Publicado em:02/10/2019 às 13:32
Atualizado em:02/10/2019 às 13:32
Como me preparar para questões discursivas do Sefaz-AL?
Antes da escolha do Cebraspe como banca examinadora do concurso Sefaz-AL, as apostas também apontavam a Fundação Carlos Chagas (FCC) como a possível organizadora do concurso, já que, recentemente, esta foi a banca examinadora da Sefaz-BA.
De acordo com a professora Vivian Barros, o candidato interessado em se tornar o novo servidor da Secretaria de Fazenda deve estar ciente de que em concursos para cargos de natureza mais técnica, o estudo de caso é um exercício que tem sido bastante cobrado. E, sendo o Cebraspe o organizador da seleção, é possível que o estudo de caso seja cobrado no exame.
"O estudo de caso é um dos queridinhos, já que consegue alinhar teoria e prática. Por meio de uma situação hipotética, de um caso concreto, o examinador consegue avaliar as competências exigidas ao candidato e futuro servidor", completa Vivian.
Sefaz-AL oferecerá 85 vagas para cargos de nível superior
(FOTO: Divulgação)
Um exemplo dado pela professora foi uma questão da prova mais recente da Secretaria da Fazenda, elaborada pela FCC. Segundo Vivian, as duas bancas tem o mesmo padrão.
Na questão há uma espécie de situação, caso com dados e informações relevantes que podem ajudar o candidato a construir sua resposta. No geral, a pergunta é feita por meio de itens e por isso é importante saber como conduzir os argumentos.
Vivian explica que a condução da resposta deve se basear em três princípios responsáveis por nortear a prova discursiva. São eles:
1. Objetividade 2. Precisão 3. Ordem
O primeiro deles, como o nome mesmo já deixa pistas, indica que o candidato deve ir direto ao ponto. Ou seja, esqueça a ideia de que você precisa construir um parágrafo de introdução e um parágrafo de conclusão.
"Você precisa ser objetivo. Não precisa florear, vá direto ao ponto. Retome o comando da questão e responda o que foi perguntado. Você não precisa demonstrar conhecimento sobre diversas correntes doutrinárias", explica Vivian acrescentando que é importante que o examinador consiga entender o identificar a sua resposta. "A objetividade é o princípio fundamental para que você tenha uma boa avaliação."
O segundo princípio que o candidato deve dominar é o da precisão. Nele, é necessário ficar atento aos termos utilizados pelo examinador na questão para usá-los no desenvolvimento da resposta.
A professora conta que alguns candidatos acham bonito usar sinônimos ou termos parecidos com os apresentados pelo examinador, mas não acha que isso seja uma boa estratégia. O ideal, segundo a especialista, é que usem os mesmos termos, mesmo vocabulário e conceitos usados pelo examinador.
O último e não menos importante princípio é da ordem ou cronologia. Normalmente essas questões discursivas apresentam alguns itens a serem respondidos.
No exemplo apresentado por Vivian, o primeiro era para detalhar os tipos de créditos adicionais. Já o segundo era para conceituar receita orçamentária e receita extraorçamentária.
"É de extrema importância que essa ordem das questões não seja violada na hora de elaborar a resposta, mesmo que isso pareça fazer mais sentido. O ideal é seguir o que foi estabelecido pela banca examinadora."
Atenção ao conteúdo básico das matérias cobradas no concurso Sefaz-AL
Em relação aos temas que os interessados no concurso Sefaz-AL já podem começar a estudar para garantir uma boa prova discursiva estão: lei orçamentária e créditos adicionais. Segundo Vivian, eles têm sido bastante cobrados.
Para a professora, mesmo que pareça, não são temas complexos. Pelo contrário, são assuntos que com certeza foram estudados no curso preparatório para prova objetiva.
"Mesmo não apresentando grande complexidade, é preciso que o candidato saiba muito bem o conteúdo básico para ter um bom desempenho na prova discursiva", finaliza Vivian Barros.
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