Um dos pontos levantados por Márcio Garcia, que é inspetor da Polícia Civil, é a carência de efetivo na corporação. Ele afirma que as 1.000 vagas “cairão como uma luva” para área de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.
O assessor defende também que haja concursos regulares, pois entende que para o serviço ser entregue com extrema qualidade, é necessário um efetivo fortalecido. Assim, a sociedade poderá perceber os benefícios sendo entregues.
Mais aprovados poderão ser chamados
A boa notícia é que, segundo o coordenador da Acadepol, certamente os excedentes poderão ser aproveitados também, durante a validade do concurso.
A carência da PC-RJ, atualmente, chega ao número de 14 mil servidores em todas as áreas da corporação. Márcio Garcia explica que, de acordo com a legislação, é previsto o efetivo de 23.800 cargos. No momento, a corporação conta com apenas cerca de 9 mil servidores.
Confira o que o policial falou sobre cada carreira: [VIDEO id="8855"]
Auxiliar Policial de Necropsia
Assim como o cargo de técnico, esse é um cargo inerente à polícia técnico-cientifica. Entretanto, Márcio Garcia explica que isso não tira as prerrogativas da função policial. O servidor atuante neste cargo terá porte de arma.
O auxiliar de necropsia presta o suporte aos peritos legistas e técnicos nas diferentes atividades realizadas no Instituto Médico Legal (IML) e outros polos respectivos. Os requisitos para esse cargo são de nível fundamental completo como escolaridade e remuneração de R$4.506,27, com o auxílio-alimentação já incluso nesse valor.
Técnico Policial de Necropsia
É um cargo da polícia técnico-cientifica do Estado do Rio de Janeiro. Assim como o auxiliar de necropsia, o técnico também exerce as prerrogativas da função policial, o que também inclui o porte de arma.
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Assim como o auxiliar, os técnicos também exercem o auxilio aos peritos legistas. Entretanto, pela diferença de escolaridade, os servidores dessa carreira possuem uma função mais “técnica”.
Os requisitos para o cargo são nível médio completo como escolaridade e remuneração de R$5.277,59, com o auxílio-alimentação já incluso.

Investigador Policial
É um cargo que vem sendo demandado há um tempo para corporação. O cargo exige nível superior em qualquer área e sua remuneração é de R$5.740,38, com o auxílio já incluso.
Sua função é subordinada hierarquicamente ao inspetor da polícia e oficial de cartório policial. Isso é o que consta na lei. Porém, na prática, acaba sendo um pouco diferente pela carência de pessoal.
É um cargo que demanda funções menos técnicas que o cargo de inspetor, mas, com a mudança da escolaridade, as funções ficam parelhas.
Márcio Garcia afirma que as funções legais você encontra na Lei 3586/01. Diferentemente do cargo de auxiliar e técnico policial de necropsia, para o investigador é exigida a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do tipo B.
Inspetor Policial
O cargo com a maior oferta do concurso é o inspetor, que terá 500 vagas. Esse panorama reflete a carência na área, já que a maior parte de servidores presentes nas delegacias da Polícia Civil são compostas por cargos de investigação, segundo o coordenador da Acadepol.
O requisito para inspetor é ter nível superior em qualquer área e os vencimentos são R$6.280,31, com o auxílio. É também exigida a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do tipo B.
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Márcio Garcia ldestaca que quem está se preparando para inspetor, também poderá aproveitar os estudos para o cargo de investigador. Isso caso os editais permitam provas em datas diferentes, algo que ele acredita que ocorrerá.
Perito Legista
Esse cargo exige nível superior em Medicina, Odontologia, Farmácia ou Bioquímica e tem remuneração de R$10.149,95 com o auxílio. Esse profissional atua em perícias de corpo e delito e necropsia, dentro do IML e de polos respectivos. A oferta no concurso será de 100 vagas.
Suas atividades são de nível superior e envolvem a supervisão, planejamento, coordenação, controle, orientação e execução de perícias médico-legais, no vivo e no morto, e exames decorrentes, bem como estabelecimento de novos métodos, técnicas e procedimentos de trabalho, em qualquer órgão da Polícia Civil, compatível com as suas atribuições.
Perito Criminal
Esse cargo exige nível superior em Engenharia, Informática, Farmácia, Veterinária, Biologia, Física, Química, Economia, Ciências Contábeis ou Agronomia com remuneração de R$10.149,95 com o auxílio-alimentação já incluso messe valor.
O perito não tem atuação no IML, ele é lotado no ICCE - Instituto de Criminalística Carlos Éboli e em polos respectivos.
Sua função é voltada à realização de laudos referentes a cenas de crime e além de outras pericias como química, balística, incêndio, variando de acordo com a especialização do perito, são muitas áreas.
Tudo isso para configurar um inquérito e provas em determinadas investigações. Esse concurso ofertará 60 vagas. Você pode encontrar mais informações das funções na Lei nº 3.586/01.
Delegado
O edital de delegado é o que tem previsão de sair primeiro. Segundo Marcus Vinicius Braga, o documento será divulgado até setembro para delegado, já que a seleção tem os trâmites mais avançados.
A oferta será 100 vagas para formados em Direito. A Polícia Civil do Rio não exige prática e experiência na área. A remuneração de R$18.747,95, com o auxílio-alimentação
Os delegados são responsáveis por zelar pela segurança do Estado e de sua população; concorrer para a manutenção da ordem pública; assegurar a observância da lei; e defender as instituições públicas.
Além de promover a prevenção, a apuração e a repressão das infrações penais. Todas as competências legais de um delegado da Polícia do Estado do Rio de Janeiro podem ser encontradas na Lei 3.586/01.
Concurseiros devem manter ritmo de estudos
Márcio Garcia pede paciência para os interessados nesse concurso. O coordenador da Acadepol explica que os futuros candidatos se mantenham atentos, pois será um concurso extremamente concorrido. E também pede para que não se esqueçam de se preparar para prova física, ela tem caráter eliminatório.
Para quem ainda está um pouco perdido, ele recomenda que verifiquem editais anteriores, não somente do Rio de Janeiro, mas também de outros estados com cargos parelhos.
Após essa primeira etapa de prova objetiva, exame psicotécnico e exame médico, os candidatos passarão pelo curso de formação na Acadepol, que é a segunda fase do concurso, e também eliminatória.
Durante esse período, os candidatos têm direito a uma bolsa auxílio de 80% do salário base do cargo, afinal o candidato ainda está em avaliação.
O coordenador da Acadepol pede que se dediquem muito quando chegarem nessa segunda etapa, afinal ela tem caráter eliminatório e é durante essa passagem que você aprenderá e se especializará na sua função.