Concurso PGE-TO para procurador tem resultado final homologado

O resultado final do concurso PGE-TO para procurador foi homologado na terça-feira, 30, em publicação no Diário Oficial do Estado.

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Publicado em:01/08/2019 às 14:15
Atualizado em:01/08/2019 às 14:15

A Procuradoria Geral do Estado do Tocantins homologou o resultado final do concurso PGE-TO para procurador. De acordo com a listagem publicada no Diário Oficial de terça-feira, 30, foram 69 aprovados em ampla concorrência e dez na cota de pessoas com deficiência.

Todos foram classificados nas etapas do concurso e estão aptos a assumir o cargo. O provimento imediato, como consta no edital, será dos 20 primeiros colocados. Em seguida, serão chamados os candidatos que estão no cadastro de reserva a depender da necessidade e orçamento disponível.

O procurador-geral do Tocantins, Nivair Vieira Borges, espera que seja convocado o maior número possível de aprovados.

Com homologação, PGE-TO pode iniciar convocação de aprovados no
concurso para posse (Foto: Divulgação/PGE-TO)

 

Em nota, a PGE-TO explicou que isso se deve a crescente demanda de processos judiciais e administrativos. Que, por sua vez, é incompatível com o número reduzido de procuradores do Estado na ativa.

A partir da homologação do concurso, os próximos passos são as nomeações e posse dos novos integrantes do cargo.

Com organização da Fundação Carlos Chagas (FCC), a seleção foi composta por prova objetiva, dissertativa e análise de títulos.

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Concurso PGE-TO oferece ganhos de R$26 mil

O edital do concurso PGE-TO foi publicado em dezembro de 2017. A oferta foi de 20 vagas imediatas para procurador, mais cadastro de reserva. A carreira teve como pré-requisito a formação de nível superior em Direito. O vencimento inicial é de R$26.125,17.

De acordo com quantitativo divulgado pela FCC, foram registradas 5.810 inscrições homologadas no concurso. A prova dissertativa, no entanto, foi destinada apenas aos primeiros 80 classificados no exame objetivo.

A seleção chegou a ser suspensa em abril de 2018 pelo Tribunal de Justiça, logo após a aplicação das provas objetivas. A justificativa foi que o estado passava por um momento delicado, com a cassação do governador Marcelo Miranda. 

Segundo o desembargador Marco Villas Boas, que determinou a paralisação do andamento do concurso, a medida tinha o objetivo de evitar um agravo na administração pública.

Por isso, a demora para a homologação do concurso, que ocorreu um ano e oito meses após ser aberto.

No vídeo abaixo, descubra se cadastro de reserva gera convocação em concurso: [VIDEO id="8481"]