Concurso IBGE: conheça a carreira de técnico, que exige nível médio
Saiba mais sobre a carreira de técnico em informações geográficas e estatísticas, que terá pedido de concurso para mais de mil vagas.
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Publicado em:12/02/2019 às 10:11
Atualizado em:27/07/2023 às 15:24
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já confirmou que encaminhará um novo pedido de concurso ao governo este ano. Com expectativa de 1.800 vagas, o destaque fica por conta da carreira de técnico, que exige apenas o nível médio (1.200 vagas).
IBGE deve solicitar mais de mil vagas de técnico
(Foto: Divulgação)
Mas o que faz um técnico?
O técnico em informações geográficas e estatísticas é dividido em várias funções. O selecionado no concurso pode atuar, por exemplo, de secretário a chefe de uma unidade.
Por isso, o trabalho desempenhado pelos técnicos e o perfil profissional podem variar conforme a função designada para o servidor. Esse desígnio acontece após a aprovação no concurso, conforme as necessidades da administração.
Ainda de acordo com a assessoria, o edital nem sempre especifica as áreas, pois elas podem mudar ao longo do tempo. Por exemplo: o profissional aprovado pode começar a trabalhar na coleta de uma pesquisa e depois ser deslocado para outra área, quando a coleta terminar.
De modo geral, englobando todas as funções possíveis, as atribuições do técnico são voltadas para o suporte e o apoio técnico especializado às atividades do IBGE - ensino, pesquisa, produção, análise e disseminação de dados e informações de natureza estatística, geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental.
Dependendo da função, as atividades podem incluir:
coleta de dados;
organização de dados, bem como seu tratamento e atualização;
realização de entrevistas em casas e estabelecimentos;
realização de levantamentos topográficos, geográficos e cartográficos;
montagem e organização dos elementos cartográficos;
atuar na disseminação de dados dando suporte aos usuários;
manutenção da Unidade de Trabalho;
atividades de administração de recursos humanos, materiais, patrimoniais, orçamentários e financeiros;
apoio nas atividades de pesquisa de campo;
supervisionar equipes de trabalho nas pesquisas ;
entre outras.
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Remuneração inicial pode chegar a R$5 mil
Para prestar o concurso de técnico em informações do IBGE é preciso ter certificado de conclusão do Ensino Médio, antigo 2º grau. A remuneração inicial é de R$3.890,87, mas pode chegar a R$5.340,27 com os benefícios de gratificações.
O vencimento básico, conforme últimos dados divulgados pelo governo, em setembro de 2018, é de R$2.455,27. Os técnicos, no entanto, ainda recebem uma gratificação de desempenho, o GDIBGE, de pelo menos R$977,60.
Com o auxílio-alimentação ao qual os servidores federais têm direito, de R$458, a remuneração inicial do cargo chega a R$3.890,87. Além disso, eles recebem auxílio-transporte, assistência médica e assistência odontológica.
Mais uma gratificação que pode elevar os ganhos do técnico é a gratificação por qualificação (GQ). O valor pode variar de R$472,30 a R$1.705 no início de carreira, conforme o nível de capacitação profissional com cursos de qualificação. Com o GQ, o ganho inicial do técnico em informações pode alcançar R$5.340,27.
Confira a tabela de remuneração do técnico do IBGE:
(Foto: Reprodução)
Profissionais podem atuar em várias unidades
O IBGE tem atuação em nível nacional. São 27 Unidades em todo o país - nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal -, 27 Supervisões de Documentação e Disseminação de Informações e 583 Agências de Coleta de dados nos principais municípios.
Os profissionais do cargo de técnico podem ser lotados nessas unidades em todo o território nacional. O local de atuação (município) são escolhidos pelo candidato do concurso no momento da inscrição.
Na seleção anterior as oportunidades estavam em mais de 160 unidades em todos os estados. A maior parte era para São Paulo, cujas 24 unidades somavam 56 vagas.
Assim como os demais órgão federais, o IBGE tem até 31 de maio para encaminhar o pedido de concurso ao Planejamento, agora vinculado ao Ministério da Economia. No último pedido, enviado em 2017, foram solicitadas 1.800 vagas, que deverão ser mantidas.
Dessas, 1.200 são para técnicos e 600 são para analistas. Este segundo cargo exige formação em nível superior e tem ganhos iniciais de até R$8.213,07. Se o governo autorizar o concurso, o IBGE poderá dar início aos preparativos para publicação do edital.
O último concurso para efetivos do IBGE foi aberto em 2015 com 600 vagas de níveis médio e superior. Na ocasião, os candidatos a técnico foram avaliados por meio de uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório.
Foram quatro horas de aplicação durante as quais os candidatos tiveram que responder a 60 questões, sendo 20 de Português, 15 de Geografia, 15 de Matemática e dez sobre Conhecimentos sobre o IBGE. Para ser aprovado era preciso acertar 40% da prova e nçao zerar nenhuma das disciplinas.