Caso a medida seja aprovada, serão convocados apenas nove aprovados para o cargo de técnico judiciário (área administrativa) e dois para o cargo de analista judiciário (área judiciária). No entanto, o atual deficit do TRF3 é de 291 servidores. São 181 técnicos, sendo 171 em São Paulo e 10 em Mato Grosso do Sul. Além de 110 analistas, cuja carência é de 103 servidores em São Paulo e sete no Mato Grosso do Sul.
Outra questão a ser considerada é que mesmo que o TRE-SP libere os aprovados para atuação no TRF3, esses serão alocados em São Paulo. Dessa forma, as vagas do Mato Grosso do Sul continuarão em aberto e o quantitativo necessário para cobrir a carência em São Paulo não será totalmente preenchido.
Vale lembrar que a medida ainda não foi autorizada. FOLHA DIRIGIDA entrou em contato com os dois tribunais que afirmaram que o processo ainda está em tramitação no TRE-SP.
Além disso, no fim de 2018 a própria presidente do TRF3, Therezinha Cazerta, mencionou o deficit de servidores, o que reforça ainda mais a necessidade de uma nova seleção. Na ocasião, a presidente falou sobre um projeto de reestruturação da primeira instância da Justiça Federal, o que faria com que o tribunal precisasse de menos pessoas. Apesar disso, a necessidade de pessoal aumenta a medida que uma nova seleção não é anunciada.
FOLHA DIRIGIDA também questionou o TRF3 sobre a realização de um novo concurso. A informação transmitida pelo tribunal à nossa equipe de reportagem é que estão sendo realizados estudos internos para que uma nova seleção aconteça. Ainda não definições básicas sobre o concurso como oferta de vagas e previsão de edital, mas a seleção segue em pauta no TRF3.
Concurso segue em pauta no TRF3 (Foto: Divulgação)
Concurso anterior ofertou 260 vagas
O último concurso do tribunal foi realizado em 2013. Inclusive, os que estão interessados na próxima seleção para o TRF3 podem usar este edital como referência para seus estudos.
A oferta foi de 260 vagas, sendo 125 para analista judiciário e 135 para técnico judiciário. A exigência para as funções são os níveis superior e médio, respectivamente. As vagas foram distribuídas da seguinte forma:
Analista Judiciário
Analista Judiciário - Área judiciária
Analista Judiciário - Oficial de justiça avaliador federal
Analista Judiciário - Biblioteconomia
Analista Judiciário - Contadoria
Analista Judiciário - Engenharia Civil
Analista Judiciário - Engenharia Mecânica
Analista Judiciário - Informática
Analista Judiciário - Informática (Banco de Dados)
Técnico judiciário - Telecomunicações e Eletricidade
Técnico judiciário - Contabilidade
Técnico judiciário - Enfermagem
Técnico judiciário - Informática
Técnico judiciário - Segurança do Trabalho
Prepare-se para o concurso
A responsável por organizar a seleção foi a Fundação Carlos Chagas. Os candidatos ao concurso foram submetidos à realização de uma prova objetiva e discursivas. Estas últimas consistiam na elaboração de uma Redação, no caso dos candidatos ao cargo de técnicos ou um estudo de caso, para analistas. Para técnico judiciário da área de segurança e transporte houve, ainda, um teste de capacidade física.
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