TRF3 formará comissão para avaliar orçamento do novo concurso
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região formará comissão para o novo concurso. Cargos de técnico e analista estão confirmados.
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Publicado em:24/07/2019 às 13:07
Atualizado em:24/07/2019 às 13:07
*Matéria atualizada em 26/07/2019, às 10h12
Após ter sido autorizado e ter os cargos confirmados nos últimos dias, o próximo passo do concurso TRF3 será formar a comissão organizadora da seleção. O grupo avaliará as condições orçamentárias e dever agilizar os preparativos rumo à publicação do edital.
Feito isso, a próxima etapa será a contratação da empresa para organizar e realizar o concurso. A comissão será a responsável por definir a modalide e receber as propostas das interessadas, bem como avaliar a que mais se encaixa de acordo com os requisitos do projeto básico.
O projeto básico contará com todas as regras e será enviado para as interessadas. O documento terá detalhes sobre cargos, taxas, etapas de seleção, entre outros. A escolhida ficará responsável por receber as inscrições e aplicar as etapas do concurso.
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com sede em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, não trabalha com uma data exata para oficializar a contratada, tampouco revela se tem alguma instituição mais cotada.
O concurso público do TRF3 já tem cargos e especialidades definidas. A informação foi confirmada oficialmente pela Assessoria de Comunicação Social do tribunal, que informou ainda a previsão de oferta de vagas.
Foi detalhado ainda para qual seção judiciária será ofertada cada oportunidade, confira:
Técnico judiciário (área administrativa) - TRF3, seções de judiciárias de São Paulo e do Mato Grosso do Sul;
Técnico judiciário (apoio especializado - área informática) - TRF3;
Analista judiciário (área judiciária) - TRF3 e seção de São Paulo; e
Analista judiciário (apoio especializado - área informática) - TRF3.
A previsão do órgão é a de oferecer uma vaga imediata para cada carreira. Isso porque as autorizações para provimentos têm sido reduzidas. Entretanto, há, ainda, a previsão de preencher mais vagas através do cadastro de reserva que será formado.
O cadastro deverá ser composto por todos os candidatos que tiverem as provas discursivas corrigidas. Estes, poderão ser chamados durante todo o prazo de validade, que deverá ser de dois anos prorrogável por mais dois.
O TRF3 já havia confirmado que o concurso seria destinado ao preenchimento de vagas de técnico judiciário (nível médio), técnico judiciário da área de informática e analista. Com o novo anúncio, a novidade é a confirmação das especialidades do analista e do técnico da área administrativa.
TRF3 prepara concurso para a área de apoio
(Foto: Wesley Mcallister / AscomAGU)
Para o analista, a exigência será ter curso de nível superior, enquanto que para o técnico judiciário, áreas administrativa e de informática, a cobrança será o nível médio - para técnico de informática, esta foi a exigência no último concurso. Já o analista da área judiciária exigirá superior em Direito e o de Informática, na respectiva área.
Um dos atrativos desse próximo concurso serão as ótimas remunerações. Conforme dados obtidos junto ao Portal da Transparência do órgão, em início de carreira, o servidor poderá receber até R$13 mil, fazendo jus ainda a benefícios, como o auxílio-alimentação no valor deR$910,08. Confira os cargos e valores a seguir.
CARGO
REQUISITOS
REMUNERAÇÃO
Técnico administrativo
Nivel médio
R$8.501,45
Técnico de informática
Nível médio/técnico
R$8.501,45
Analista de direito
Nível superior em Direito
R$13.365,38
Analista de informática
Nível superior em Informática
R$13.365,38
Último concurso já perdeu a validade
Quem deseja ser aprovado no concurso do TRF3 deverá iniciar a preparação o quanto antes. Antecipar os estudos é uma forma de largar na frente na luta por uma vaga de técnico ou analista. E, para isso, é possível tirar como base o edital anterior.
Em 2013, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região realizou concurso que já perdeu a validade. Sem cadastro de reserva válido, o tribunal não pode mais convocar. Na época, a organizadora foi a Fundação Carlos Chagas - FCC.
Foram oferecidas 260 vagas, sendo 125 destinadas ao cargo de analista judiciário e 135 para técnico judiciário, com exigência de nível superior e médio, respectivamente. Em São Paulo, teve vagas na capital e no interior, além de outras várias cidades, enquanto que no Mato Grosso do Sul apenas Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas.
"Temos uma carência grande de servidores, sem possibilidade de novas nomeações”, disse a presidente do tribunal, Therezinha Cazerta.
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