À espera de concurso, déficit no Indea-MT chega a 350 servidores

Apesar da necessidade de pessoal, o concurso para o Indea-MT não deverá ser realizado este ano por conta de questões orçamentárias.

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Publicado em:10/04/2019 às 08:31
Atualizado em:10/04/2019 às 08:31

Foi publicado no Diário Oficial do Mato Grosso nesta quarta-feira, dia 10, o novo regimento interno do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea). Dentre as subseções listadas no documento é especificada a solicitação e acompanhamento de concurso público, bem como o encaminhamento de informações referentes à seleção ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

FOLHA DIRIGIDA entrou em contato com o Indea para saber qual é a previsão de concurso para o instituto. De acordo com o gabinete da presidência do órgão, não há expectativa de que uma nova seleção seja realizada em 2019. 

“Foi instituída uma comissão para elaborar a possibilidade de concurso público, mas isso foi descartado, inclusive a comissão já foi desfeita”, informaram.

O órgão reconhece que há necessidade de chamamento de novos servidores, segundo eles pelo menos 350. Mas, uma nova seleção não seria possível no momento por conta de restrições orçamentárias. 

A comissão organizadora do concurso foi formada em agosto de 2018. Onze servidores ficaram responsáveis por elaborar um estudo com a quantidade de cargos vagos a serem preenchidos e uma avaliação do impacto orçamentário dessas contratações na folha de pagamento.

Vale lembrar que o Indea-MT não tem mais cadastro de reserva válido para suprir as possíveis vacâncias de servidores, como aposentadorias, mortes e exonerações. Isso porque o último concurso para o instituto foi realizado em 2009.

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Fachada Indea-MT
Indea-MT não realiza concurso há dez anos (Foto: Governo do Mato Grosso)

Concurso Indea-MT 2009 ofertou vagas de níveis médio e superior

Naquela época, foram oferecidas vagas para agente fiscal estadual de defesa agropecuário e florestal I e II, fiscal de defesa agropecuário florestal e analista administrativo de defesa agropecuária florestal.

Quem tinha o nível médio completo pôde se candidatar aos cargos de agente fiscal estadual de defesa agropecuário e florestal I e II. As remunerações eram de R$1.165,12 para uma carga de trabalho de 40 horas semanais.

Já carreira de fiscal de defesa agropecuária florestal ofereceu oportunidades para engenheiro agrônomo, médico veterinário. Para se candidatar era preciso ter nível superior na área e registro no Conselho Regional da categoria. 

Ainda para graduados, foram ofertadas vagas para analista administrativo da defesa agropecuária florestal, função destinada a candidatos com formação em Direito e Análise de Sistema. Os ganhos para estes profissionais eram de R$2.731,50.

 A banca organizadora foi a Fundação Universidade do Estado de Mato Grosso (Funemat). Os candidatos foram submetidos à realização de  provas objetivas. Para nível médio a avaliação foi composta por 50 questões, enquanto os concorrentes de nível superior, por 60.

Foram cobradas disciplinas de Língua Portuguesa, História e Geografia do Mato Grosso e Conhecimentos Específicos.

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