Sem Esaf, professor aposta em FGV como banca do concurso Receita

A Esaf não será mais a organizadora dos concursos da Receita Federal. A informação se tornou oficial depois da publicação da resolução do Comitê Estratégico de Governança da Fazenda (CEG), no fim do mês passado. Com isso, as portas para uma nova banca foram abertas e as mais cotadas já são apontadas pelos especialistas da área. 

Em recente entrevista à FOLHA DIRIGIDA, o professor da Central de Concursos, Gabriel Henrique Pinto, contou quais são suas apostas para a escolha da banca. De acordo com o professor, a mais cotada é a Fundação Getulio Vargas. 

"A minha opinião, e também conversando com outros professores da Central, é que a FGV seja a escolhida. É a que mais tem a ver com a prova da Esaf e mais parecida em termos de complexidade, de forma de perguntar", explicou.

Apesar de apontar a FGV como favorita, o professor não descartou outras organizadoras e acredita que o Cebraspe e a Fundação Carlos Chagas também entrem nessa disputa.

"A Fundação Carlos Chagas seria a escolha mais lógica, seguindo a tendência da mais parecida, porém tem outros fatores. Para escolher a banca, geralmente, é feita uma licitação e pode ser que a FGV não seja a mais competitiva", disse.

No entanto, para o professor, independentemente da banca os candidatos devem estar bem preparados.

"A recomendação que estou dando aos meus alunos é que quem estiver mais bem preparado é que vai passar no concurso, independentemente da organizadora. Então continue estudando os conteúdos, continue revisando. Fazer exercícios da Esaf não vai prejudicar ningúem, só que agora aconselho passar a fazer exercícios dessas outras bancas mais cotadas para ficar mais habituado", afirmou. 

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O professor também orientou sobre a preparação dos candidatos, com a saída da Esaf. Segundo Gabriel, é indicado agora fazer exercícios das outras bancas (FGV, Cebraspe e FCC). Sobre uma possível mudança de conteúdo ele acredita que não deverão ser feitas grandes alterações. 

Concurso Receita Federal tem pedido para 5 mil vagas

A Receita Federal tem um novo pedido para concurso com 5 mil vagas. O acréscimo foi mencionado em reunião recente entre membros do Ministério do Planejamento, da Receita Federal, e do Sindireceita. 

De acordo com o coordenador-geral do Departamento de Relações de Trabalho no Serviço Público, Fremy de Souza e Silva, foram contabilizadas 1.453 vagas para preenchimento emergencial no exercício de 2018 (número que já constava no pedido de 2017), mas houve acréscimo de 1.547 vagas. Com isso, o total para analista tributário passou a ser de 3 mil vagas. 

Para o cargo de auditor-fiscal foram pedidas 2 mil vagas. Somados, os dois cargos chegam as 5 mil vagas. As informações foram divulgadas pelo Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita).

Apesar das boas notícias com o aumentativo de vagas, esta solicitação não encontra-se protocolada. Até o momento, em tramitação segue o pedido com 2.083 oportunidades. Sendo,1.453 para analista-tributário e as demais 630 para auditor-fiscal. As duas funções pedem o nível superior completo em qualquer área.

Agora é aguardar que o novo número de 5 mil seja confirmado em pedido oficial pelo órgão. As remunerações são um dos atrativos da seleção:

• auditor  ganhos de R$20.123,53;
• analista ganhos de R$11.639,24.

Último concurso Receita Federal foi em 2014

A Receita Federal fez seu último concurso público para o cargo de auditor-fiscal em 2014. Os candidatos responderam questões de Língua Portuguesa, Espanhol ou Inglês, Raciocínio Lógico-Quantitativo, Administração Geral e Pública, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Auditoria, Contabilidade Geral e Avançada, Legislação Tributária e Comércio Internacional e Legislação Aduaneira.

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Para função de analista o concurso foi realizado em 2012. A prova abordou Língua Portuguesa, Espanhol ou Inglês, Raciocínio Lógico-Quantitativo, Direito Constitucional e Administrativo e Administração Geral, além de Direito Tributário, Contabilidade Geral, Legislação Tributária e Aduaneira (área Geral) ou Direito Tributário, Contabilidade Geral e Informática (área de Informática). A organizadora nos concursos de 2012 e 2014 foi a Esaf.

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