Escritório de inteligência de Sérgio Moro deve exigir concursos PF
O ministro da Justiça e Segurança , Sergio Moro, anunciou a criação do escritório de inteligência, que deve exigir um novo concurso na PF.
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Publicado em:10/04/2019 às 22:54
Atualizado em:10/04/2019 às 22:54
A Polícia Federal (PF) acaba de ganhar mais um motivo para realizar um novo concurso público. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou o projeto de criação de um escritório de inteligência integrado, que atuará nos principais pontos de trânsito das fronteiras.
O escritório, segundo o ministro, deve reunir agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal e até das Forças Armadas, além de representantes das polícias locais. De acordo com a Agência O Globo, Sergio Moro apresentará, até o fim deste ano, o novo projeto de segurança nas fronteiras.
O objetivo é fortalecer o combate ao tráfico de entorpecentes e armamentos. O projeto piloto do escritório de inteligência integrado será implantado em Foz do Iguaçu, no Paraná, que faz fronteira com Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina.
"Se o projeto piloto der certo, vai ser reproduzido em outras fronteiras e poderemos potencializar o uso de recursos nessa área", disse Moro à Agência O Globo, afirmando ainda que o projeto não precisará, necessariamente, passar pelo Congresso, já que a maior parte das medidas estão no âmbito do Executivo.
PF poderá autorizar mais concursos para
reposição de pessoal (Foto: Divulgação)
Com a necessidade de mais policiais federais nas fronteiras, em um novo projeto, a PF pode vir a realizar um novo concurso.
Esses números levam em consideração o máximo de provas discursivas corrigidas nos dois concursos, conforme mencionado nos editais.
Sendo assim, o número de aprovados contratados será inferior a isso, tendo em vista as reprovações nas fases seguintes.
A partir de junho, PF é independente para abrir concurso
Publicado em março deste ano, o Decreto nº 9.739 do Governo Federal trouxe novas regras para a autorização de concursos públicos federais. Uma das regras trazidas pelo documento é a independência da Polícia Federal.
Ou seja, a PF não precisará mais solicitar a abertura de concursos ao Ministério da Economia, tendo autonomia para abrir as suas seleções. De acordo com o decreto, o diretor-geral da PF será o responsável por definir os atos de pessoal e de ingresso na corporação.
Isso poderá agilizar os processos e novas seleções. As regras entram em vigor no dia 1º de junho e, no caso da PF, valerá apenas para a área policial - na administrativa segue necessária a solicitação de concurso ao Ministério da Economia.
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Maior carência na PF é para o cargo de agente
Atualmente, a maior demanda da Polícia Federal é para o cargo de agente. Faltam, ao todo, 2.425 profissionais na carreira, que costuma ter grande procura pois exige nível superior em qualquer área. Escrivão e delegado são postos que também contam com uma grande carência.
O primeiro cargo precisa de 970 servidores para reposição do quadro. Enquanto para delegado, o número chega a 680 cargos vagos. As carreiras de perito e papiloscopista vêm logo atrás com déficit de 130 e 125 profissionais, respectivamente.
Confira abaixo o número de cargos vagos e a quantidade de vagas do último concurso:
Carreira
Cargos vagos
Vagas do edital 2018
Agente
2.425
180
Escrivão
970
80
Delegado
680
150
Perito
130
60
Papiloscopista
125
30
Concursos para a Segurança: prepare-se!
O concurso para a PF é um dos mais procurados, na área de Segurança. No entanto, outras seleções estão previstas este ano para o segmento. Abaixo, confira um resumo das seleções previstas!