O teste de aptidão física de um concurso público costuma ser uma das etapas mais temidas pelos candidatos. O índice de reprovação é grande e, por isso, eles se preparam com bastante antecedência e rigor. Confira então as dicas de um aprovado no TAF da PRF.
O TAF do concurso da Polícia Rodoviária Federal foi realizado no mês de março e convocou milhares de candidatos em diversas Unidades Federativas. Entre os convocados estava Jorge Cysneiros, 23 anos, que foi aprovado e revelou para a reportagem de FOLHA DIRIGIDA como foi a sua experiência.
Jorge foi mais um candidato que se preparou com o Projetos Missões durante a sua trajetória, fazendo simulados que foram cruciais para ser aprovado na primeira etapa. Segundo ele, ter conciliado os estudos com a preparação para os testes foi primordial para o bom rendimento.
"Foi essencial! A realidade é que se você deixar para se preparar após a prova a chance de jogar tudo pro ar é grande. Mesmo ciente disso tudo, no último mês antes da prova até parei de treinar um pouco, ansioso só sabia estudar. Mas a minha memória muscular é boa, então deu para recuperar com folga e fiz 17 pontos no dia do teste", revelou o aprovado em 13º no Amapá.
Aprovado destaca a coletividade durante o TAF
Jorge revela que o teste em si foi como os candidatos já imaginavam, seguindo todas as regras e instruções do edital. Por isso é bom ir para o exame sabendo tudo o que a banca descreve sobre as regras, pois é muito improvável que não sejam seguidas.
Ele comenta que por esse motivo procurou evitar qualquer distração na semana e na véspera que pudesse reduzir a sua performance nos testes, ou então causar uma lesão. Segundo o candidato, paralisou até mesmo os seus treinos de jiu jistu e crossfit.
"O teste físico é a única etapa que você já sabe o gabarito, então não pode dar margem para o azar.
Além disso, ele destaca a coletividade e espírito de cooperação de todos os participantes durante o teste, onde todos compartilhavam comida, apoio e comemoravam a cada aprovação de colegas ali presente.

(Foto: Divulgação)
De acordo com o candidato, algumas pessoas precisavam de 2.300m, mas correram 2.800m, o que não é fácil. E essa atidude foi somente para apoiar quem precisava de uma pontuação maior na corrida, para incentivar.
E isso foi o mais incrível, ninguém ali pensou em colocação; ninguém desejou a eliminação de ninguém. É por essa “plantação” que acredito que a “colheita” será a nomeação de todos os excedentes.