* Matéria atualizada em 16/09/2018, às 17h48
Chegou o grande dia para os candidatos do concurso PF! Na tarde deste domingo, 16, os concorrentes a agente, perito, escrivão e papiloscopista, que sonham com uma vaga na Polícia Federal, realizaram as provas objetivas e discursivas para uma das 500 vagas da seleção.
Os exames foram aplicados em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal dentro da normalidade. O Cebraspe, organizador, divulgou na quinta-feira, 13, que foram registrados mais de 147 mil inscritos. A relação de faltosos, segundo a banca, será divulgada nesta segunda, 17.
Os candidatos tiveram cinco horas, contadas a partir das 14h, para fazer as duas provas. No caso da objetiva, são 120 itens distribuídos por Conhecimentos Gerais e Específicos. A parte discursiva consistirá em texto dissertativo de, no máximo, 30 linhas.
Na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, no Centro da cidade, a maioria dos candidatos concorria ao cargo de perito. Hélio Moura, engenheiro de Telecomunicações, interessado no cargos para a área de Engenharia Elétrica falou à reportagem da FOLHA DIRIGIDA. Na entrada da prova, disse que sempre teve o sonho de ingressar na PF e equilibrou os estudos para o concurso com o doutorado, sempre aproveitando o tempo livre.
Me candidatei a este concurso, porque acho interessante o trabalho realizado pela PF em termos de funções, de investigação e até mesmo por causa das bonificações. Além disso, sempre me vi na PF, é um sonho entrar para a corporação. Estou concorrendo a perito na especialidade Engenharia Elétrica. Faço doutorado e me preparei para a prova durante o tempo livre em casa. Meu calcanhar de aquiles é o Português, mas me preparei para isso.
Candidatos falam sobre as provas de perito

(Foto: Juliana Góes/ FOLHA DIRIGIDA)
Maria Teresa, engenheira elétrica, também é concorrente no cargo de perito e foi uma das primeiras concorrentes a deixar a sala de prova na UFRJ. De acordo com ela, o exame estava de acordo com o programa do edital, mas acredita na possível anulação de uma questão.
A prova estava bem de acordo com o programa, tudo o que foi pedido caiu. Não tive dificuldades com nenhuma disciplina. Quem estudou com base no edital conseguiu fazer uma boa prova. Acredito que uma questão sobre comunicação de dados possa ser anulada.
Sidicley Gonçalves, analista de sistemas, discorda. Ele não acredita na anulação de nenhuma questão, mas ressalta que a banca costuma fazer perguntas de muita interpretação e com pegadinhas.
Já trabalho na área e me inscrevi no concurso, porque quero dar a minha contribuição para a Polícia Federal. Achei as provas de acordo com o edital, bem ampla e voltada para Segurança da Informação e Segurança Institucional, obviamente. Prova nunca é fácil, mas essa estava em um nível padrão, em relação às demais. Eu acho muito difícil uma questão ser anulada, acontece que a banca tem perguntas muito interpretativas.
João Pedro Teddin, analista de sistemas, considerou o nível de dificuldade da prova de perito alto, mas sem surpresas. Segundo ele, as perguntas eram bem específicas, seguindo o perfil da banca, que já conhece.
O principal motivo para eu estar concorrendo é a questão salarial, que é atrativo. Eu achei a prova bem no estilo Cespe. Era pequena, tinha apenas quatro páginas. textos pequenos e questões muito específicas. Mas não tive dificuldade em uma disciplina específica, considero que estava difícil de modo geral.