Concurso PC-SP é autorizado com 2.939 vagas e ganhos de até R$9,8 mil
Concurso PC-SP é autorizado pelo governador João Doria. O aval é para a Polícia Civil-SP preencher 2.939 vagas.
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Publicado em:04/06/2019 às 07:47
Atualizado em:04/06/2019 às 07:47
Concurso PC-SP é autorizado, com 2.939 vagas
(Foto: Divulgação)
Está autorizado o concurso PC-SP 2019, que contará com 2.939 vagas em cargos de nível superior. O aval foi concedido pelo governador de São Paulo, João Dória.
A Polícia Civil de São Paulo iniciará agora os preparativos da seleção e definirá a banca que organizará a seleção.
A Fundação Vunesp vem organizando as seleções da corporação e, por isso, é a mais cotada para ficar à frente do concurso.
O aval do governo é para o preenchimento de 1.600 vagas de escrivão, 900 de investigador de polícia, 250 de delegado de polícia e 189 de médico legista.
A autorização prevê a realização do concurso para 2019 e contratação no ano que vem.
“À vista dos elementos de instrução do processo, da representação do Secretário da Segurança Pública e das manifestações da Secretaria da Fazenda e Planejamento, autorizo a Pasta requerente a adotar as providências necessárias para a abertura de concurso público”, diz o despacho do governador. [VIDEO id="8824"]
Estude para o concurso PC-SP
O que precisa para fazer o concurso PC-SP?
Os cargos do concurso PC-SP são destinados a quem possui o nível superior e carteira de habilitação. As remunerações variam de R$ 3.743,98 a R$ 9.888,07, de acordo com o cargo. Confira abaixo:
CARGO
REQUISITO
VAGAS
SALÁRIO INICIAL
Delegado de polícia
Nível superior em Direito e
experiência de dois anos
250
R$ 9.888,07
Médico legista
Nível superior em Medicina
189
R$8.285,66
Escrivão de polícia
Nível superior em qualquer área
e CNH B ou superior
1.600
R$ 3.743,98
Investigador de polícia
Nível superior em qualquer área
e CNH B ou superior
900
R$ 3.743,98
Para o cargo de delegado de polícia, o pré-requisito é o curso de bacharel em Direito, além de experiência de dois anos.
As funções de escrivão e investigador de polícia exigem formação de ensino superior em qualquer área e tiveram o último concurso realizado no ano passado, quando 800 oportunidades foram ofertadas para o primeiro cargo e 600 para o segundo.
Concursos anteriores tiveram cinco etapas
As quatro carreiras contempladas neste novo concurso tiveram concursos organizados nos últimos seis anos pela Fundação Vunesp.
O concurso para investigador e escrivão foi realizado em cinco etapas em 2018: prova objetiva, prova escrita, comprovação de idoneidade mediante investigação social, prova oral e prova de títulos.
Os candidatos responderam a 100 questões na primeira fase nas áreas de Língua Portuguesa, Noções de Direito, Noções de Informática, Criminologia, Lógica e Atualidades.
Quem disputou a carreira de delegado de polícia em 2018 foi submetido a provas objetiva, escrita e oral, investigação social e prova de títulos.
A avaliação objetiva teve 100 questões de múltipla escolha de Direito Penal, Direito Processual Penal, Legislação Especial, Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direito Administrativo, Direito Civil, Medicina Legal e Noções de Informática.
A seleção para contratação de médico legista em 2014 teve cinco fases: prova objetiva de múltipla escolha, prova de aptidão psicológica (PAP), prova de aptidão física (PAF), comprovação de idoneidade e conduta escorreita, e prova de títulos.
O caderno de prova objetiva foi constituído de 100 questões distribuídas entre Língua Portuguesa, Noções de Direito, Criminologia, Lógica, Informática e Conhecimentos Específicos.
São atividades inerentes ao exercício do cargo de investigador de polícia:
realizar diligências investigatórias e de policiamento preventivo especializado;
cumprir requisições escritas ou verbais atinentes ao trabalho de polícia judiciária, emanadas pela Autoridade Policial;
cumprir mandados;
elaborar documentos de polícia judiciária e relatórios circunstanciais;
escoltar presos;
realizar prisões e apreensões;
manter a segurança de locais onde se desenvolve a atividade policial civil;
atender ao público interno e externo, no desempenho da atividade policial;
intervir, a qualquer tempo, em ocorrências de natureza criminal;
conduzir viaturas policiais;
transportar pessoas e coisas vinculadas a ocorrências policiais, conservar, manusear e empregar armas de fogo e equipamentos menos letais;
portar arma de fogo e atuar em campo com possibilidade de exposição a situações de conflito armado;
executar demais atos compatíveis com a atividade de polícia judiciária e administrativa.
O candidato que tomar posse no cargo de escrivão de polícia terá as seguintes atividades:
elaboração de registros digitais de ocorrência - RDO;
termos circunstanciados;
inquéritos policiais em todas as suas formas de instauração;
processos administrativos;
sindicâncias;
apurações e demais peças e documentos policiais, tendo ainda como atribuição a organização cartorária, sob a presidência direta do Delegado de Polícia), além das funções previstas na Portaria DGP nº 30/12 e na Lei nº 207, de 5 de janeiro de 1979 (Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo).
Ao delegado de polícia, compete:
exercer atos inerentes à gestão dessa atividade;
presidir os atos de polícia judiciária e a apuração das infrações penais, praticar atos de polícia administrativa e exercer policiamento preventivo especializado;
presidir a investigação criminal e as ações a ela relacionadas, dentre as quais aquelas previstas no Código de Processo Penal e na legislação extravagante;
portar arma e atuar com possibilidade de exposição a situações de risco;
mediar conflitos.
De acordo com último edital, para o preenchimento de vagas para o posto de médico legista, são competências básicas da função:
executar autópsias ou exames necroscópicos em humanos, em partes de cadáveres putrefeitos e esqueletizados;
executar perícias de exumação;
coletar amostras biológicas de humanos, para fins de exames complementares;
realizar exames periciais de natureza antropológica;
realizar exames periciais em vivos: lesões corporais, sexológicos, embriaguez, toxicológicos e também nas especialidades médicas;
acompanhar equipes de perícia em local de crime contra a pessoa, quando necessário, a critério da Autoridade requisitante;
zelar pela cadeia de custódia;
dirigir viaturas e portar armas;
atender locais de crimes com características diversificadas, incluindo contato direto com pessoas portadoras de doenças contagiosas ou com substâncias tóxicas (agentes físicos, químicos e/ou biológicos);