Você, que sonha com a aprovação no concurso MPU, já pensou em estudar para a seleção por mapas mentais? Sabe o que é isso? Tal estratégia pode ser fundamental a pouco menos de um mês para as provas do concurso do Ministério Público da União (MPU), sobretudo na disciplina de Legislação, que tanto amedronta os candidatos.
Para ajudar nesta reta final dos estudos, FOLHA DIRIGIDA traz as dicas da professora do site Mapas e Questões, Terezinha Rego, que ensina a como estudar Legislação para o MPU, com mapas mentais.
Afinal de contas, como fazer isso? Essa é uma das perguntas que muitos concurseiros se fazem ao utilizar a técnica nos estudos. Para ajudar a esclarecer o assunto e explicar este método, a professora Terezinha Rego traz dicas para elaborar um mapa mental, com ênfase em Legislação para o MPU.
(Foto: Governo Federal)
O que são mapas mentais?
Segundo a professora, muitos estudantes podem conhecer os mapas mentais, mas não atribuem este nome ao método. Por muitas vezes, a técnica pode ser conhecida como diagrama de teia, fluxograma, mapa conceitual, pensamento visual, entre outras denominações.
Todas essas técnicas são formas visuais de organizar informações não lineares, mas os mapas, segundo a professora, têm algumas características próprias que os diferem.
"Uma metáfora comum é compará-lo a uma árvore, em que o nó central é o tronco de onde saem as ramificações, organizando hierarquicamente as informações. Os primeiros galhos são os conceitos primários, ligados à ideia principal do do nó central. Os detalhes vão sendo adicionados nos galhos menores, mais distantes do centro", explica.
Em resumo, os mapas mentais são uma ferramenta gráfica, com a utilização de elementos de cores, textos, formas, linhas e imagens, que ajudam os estudantes a coletarem e organizarem informações, utilizando espaços.
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Como estudar Legislação para o MPU por mapas mentais?
Quem está estudando Legislação para o concurso MPU pode utilizar os mapas mentais como ponto único para concentrar informações. Segundo Terezinha Rego, o ideal é utilizar o método para leis e, até, os artigos.
"As leis têm muitos detalhes, exceções e enumerações, que ficam muito mais fáceis de serem percebidos quando colocados em um mapa mental", explica.
Ainda de acordo com a professora, uma dica importante é: "quando estiver fazendo um mapa mental, que tem como base alguma lei, indique o artigo e inciso, para uma referência futura".
Abaixo, a professora mostra um trecho da Lei Complementar 73/93, referente às competências do MPU, e, posteriormente, um mapa mental sobre a mesma lei.
Desta forma, é possível analisar como o estudo pode ser realizado de uma forma diferente, com o auxílio do mapa mental, permitindo, segundo Terezinha, uma visão espacial do assunto, observando um fluxo da ideia e o incremento da capacidade criativa.
Confira mapa mental sobre a Lei Complementar 73/93
De acordo com a professora, todas as leis podem ser estudadas com mapas mentais. "Fica mais fácil identificar as ramificações da lei, já que você pode colocar várias informações juntas, ficando mais fácil correlacionar leis que, não necessariamente, podem vir seguidas no mesmo artigo", explica Terezinha Rego.
Convocação para as provas sairá no dia 8 de outubro
O concurso MPU oferece 11 vagas para o cargo de técnico de administração, com ganhos de R$7.772,80, e 36 vagas para analista em direito, com remuneração de R$12.169,89.
A convocação para as provas objetivas e discursivas do concurso MPU será divulgada no dia 8 de outubro, pelo site do Cebraspe, organizador da seleção. No cartão de informação, os candidatos poderão conferir os locais em que realizarão os exames.
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As avaliações serão aplicadas no dia 21 de outubro, em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal. Na parte da manhã, os concorrentes ao cargo de analista em Direito (nível superior) realizarão os exames.
Além da objetiva, na prova discursiva, os candidatos terão que elaborar um texto dissertativo de, no máximo, 30 linhas, sobre Legislação aplicada ao MPU e ao CNMP. Já no turno da tarde, as provas serão aplicadas para o cargo de técnico de administração (nível médio). Ao todo, serão cobradas 120 questões, sendo 50 de Conhecimentos Gerais e 70 de Conhecimentos Específicos.
