O Conselho Municipal de Política Cultural de Belo Horizonte (COMUC) recomendou a realização de novo concurso para efetivos da Cultura. Em publicação feita no Diário Oficial desta terça-feira, 14, o colegiado também solicita a criação de uma comissão para estudos no concurso.
“Recomenda ao órgão gestor de cultura a realização do concurso público para o quadro efetivo da cultura e a criação da comissão para estudos do concurso como definido nas conferências de cultura e Plano Municipal de Cultura”, consta na publicação.
Em 2017, a Fundação Municipal de Cultura (FMC) da capital mineira teve um concurso cancelado. A última seleção para servidores efetivos foi realizada em 2008. A gerência de apoio do COMUC informou à FOLHA DIRIGIDA que mais de 100 profissionais já deixaram os quadros da pasta.
Essa carência, segundo o Conselho, deve ser reposta com aprovados no concurso. Os órgãos competentes e a Secretaria de Planejamento avaliarão a viabilidade de um novo edital. Por enquanto, a Prefeitura de Belo Horizonte ainda não manifesta perspectiva para a seleção.
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Há dois anos, a FMC contava com 169 servidores efetivos. Tais profissionais podem atuar na sede administrativa, como também nas mais diversas unidades culturais, em toda a sua estrutura.
Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, o então presidente da FMC, Leônidas José de Oliveira, revelou como é o ambiente de trabalho na Cultura.
“O ambiente proporciona um trabalho que não é maçante e repetitivo, mas que dá oportunidade de o funcionário desenvolver sua criatividade”, ressaltou.
Último concurso para Cultura de BH ocorreu há 11 anos
O último concurso concluído para servidores da Cultura, em Belo Horizonte, foi em 2008. A oferta foi para os cargos de assistente administrativo, técnico de nível médio, técnico cultural de nível médio, técnico de nível superior.
A Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) foi a banca organizadora. Todos os candidatos foram avaliados por provas objetivas e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório.

Na objetiva, foram cobradas 40 questões de Língua Portuguesa, Noções de Administração Pública, Noções de Informática, Conhecimentos Específicos, a depender da função concorrida. Foi habilitado quem obteve, no mínimo, 50% dos pontos da prova.
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Apenas os classificados a técnico de nível superior ainda foram submetidos a prova de títulos. O prazo de validade do concurso pôde chegar a quatro anos.
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