Ceperj quer ampliar atuação e reconhece necessidade de novo concurso

A ampliação dos serviços e da capacidade de atendimento são metas da nova gestão da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj). Para atingir esse objetivo, a instituição reconhece que é fundamental a manutenção do quadro de profissionais e um novo concurso.

“Em sua nova gestão, a Fundação passa por um processo de reestruturação e busca ampliar seus serviços e capacidade de atendimento aos servidores e à população fluminense. Diante desse cenário, torna-se importante ampliar seu quadro para melhor atender a esta estratégia de crescimento”, destacou a Ceperj em nota enviada à FOLHA DIRIGIDA.

Para agilizar esse processo, no início de junho, foi formada uma comissão para avaliar a necessidade de concurso Ceperj para preenchimento do quadro efetivo. Procurada pela reportagem, a Assessoria de Comunicação da Fundação Ceperj destacou que ainda não há nada fechado sobre o assunto.

Por mais que hajam carências, o setor informou “que, até o momento, ainda não foram definidos o número de vagas e seus respectivos cargos”. Em 2014, a Ceperj teve um concurso autorizado para 61 vagas.

Porém, foi adiado para o ano seguinte e não chegou a ser realizado. Na época, a oferta prevista era para cargos dos níveis médio e superior. Os vencimentos eram de R$1.751,11 e R$3.502,31, respectivamente, mais gratificações por qualificação.

Para o nível médio, o acréscimo era de R$125 em caso de formação superior, chegando a um total de R$1.876,11 mensais. Já para técnico de nível superior, a gratificação seria de R$210 para especialistas, R$420 para mestres e R$840 para doutores. As jornadas de trabalhos seriam de 40 horas. 

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Concurso Ceperj teria 30 vagas para técnico administrativo

Das 61 vagas autorizadas para o concurso Ceperj, 30 seriam para o cargo de técnico administrativo, que exige o ensino médio completo. As demais 31 oportunidades eram para a carreira de técnico superior destinada a graduados em diversas áreas.

As especialidades mais cotadas de nível superior eram Análise de Sistemas, Ciências Sociais, Design Gráfico, Economia, Geografia e Pedagogia. A expectativa era que o concurso fosse composto por provas objetivas aplicadas para todos os candidatos. Além de uma avaliação de títulos para quem possuía graduação.

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As provas abordariam conteúdos de Português, Matemática e Noções de Administração Pública, entre outras matérias. Caso os preparativos da seleção sejam retomados, parte dessa estrutura poderá ser mantida. Mas, o número de vagas deverá ser maior.

Isso porque o quantitativo de cargos vagos pode ter aumentado nesses anos. Como por exemplo, nos casos de aposentadorias de servidores, mortes, exonerações e desligamentos em geral.

Em entrevista à FOLHA DRIGIDA, em 2015, o então presidente da Ceperj, Delmo Morani, abordou a expectativa pelo primeiro concurso e falou sobre a grande quantidade de servidores aptos a se aposenta. 

"Temos uma grande quantidade de servidores efetivos que já estão em vias de se aposentar, mas que ainda estão em plena capacidade de produção e têm muito a dar. A outra questão é, como nosso projeto é de crescimento, de novas áreas de atuação, precisaremos reforçar o quadro, pela substituição dos aposentados e pela necessidade de acrescentar novos componentes a esse time", disse na época.

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